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Brasil tem o melhor desempenho da história na Olimpíada do Rio

Brasil tem o melhor desempenho da história na Olimpíada do Rio

Brasil garante a melhor participação em Olimpíadas. No Rio, foram 19 medalhas no total, sete de ouro, seis de prata e seis de bronze

Em casa, o Brasil conseguiu garantir sua melhor participação em Jogos Olímpicos na história na: a melhor no quadro de medalhas, em 13º lugar entre 206 países, e o maior número de ouro e na soma de medalhas. Nos Jogos do Rio 2016, foram 19 no total, com sete de ouro, seis de prata e seis de bronze.  A melhor campanha do ouro havia sido em Athenas 2004 (5 ouros, 2 pratas e 3 bronzes) e, no geral de medalhas, em Londres 2012, com 17 (3 ouros, 5 pratas e 9 bronzes).

O Brasil teve o melhor desempenho na história dos jogos na Olimpíada do Rio. Estrangeiros como Usain Bolt e Michael Phelps se sentiram em casa. Por trás de cada medalha, uma história de superação. Relembrar os momentos mais marcantes dessa Olimpíada.

 

Da prata de Felipe Wu no tiro, na primeira manhã olímpica, ao ouro do vôlei masculino na última tarde, o Brasil comemorou um recorde de medalhas. Foram 19 e o 13º lugar no quadro geral.

 

Isaquias Queiroz, com duas pratas e um bronze, além de primeiro brasileiro a ganhar medalhas na canoagem foi também o primeiro a conquistar três pódios em uma mesma edição dos jogos.

Também foram pioneiros Robson Conceição, primeiro ouro do boxe, e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, inéditas campeãs olímpicas na vela, onde o pai de Martine, Torben, coleciona cinco medalhas.

Na ginástica artística, Flavinha Saraiva chegou perto do pódio, que veio apenas para os homens: duas pratas, com Arthur Zanetti e Diego Hypólito, e o bronze de Arthur Nory.

Com o título de Rafaela Silva e os bronzes de Rafael Silva e de Mayra Aguiar, o judô se consolidou como o esporte que mais traz medalhas ao país. Do taekwondo veio o terceiro lugar de Maicon Siqueira. E Poliana Okimoto, bronze na maratona aquática, foi o melhor resultado da natação.

O medalhista solitário do atletismo foi Thiago Braz, ouro no salto com vara. Vaiado na disputa, o francês Renaud Lavillenie reclamou do comportamento da torcida e foi vaiado de novo no pódio. No fim, prevaleceu o espírito olímpico e Lavillenie e o Brasil se reconciliaram.

Na praia, Bruno e Alison se consagraram debaixo de chuva e Ágatha e Bárbara ganharam uma prata chorada e feliz. E o Maracanã, palco das cerimônias de abertura, encerramento e libertação do futebol brasileiro, pelos pés de Neymar, na agonia dos pênaltis, não falta mais nenhum título para a seleção depois do ouro olímpico.

A Olimpíada do Rio também fica marcada como a última de dois mitos do esporte. Na piscina e na pista, Michael Phelps e Usain Bolt fizeram o que se esperava deles. Phelps se consolidou como o maior vencedor dos jogos em todos os tempos. Somou mais quatro ouros e uma prata para chegar ao total de 28 medalhas, uma incrível coleção particular. Agora, vai cuidar da família, do pequeno Boomer, virou lenda.

Bolt se tornou o primeiro tricampeão dos 100, 200 e revezamento 4×100 metros. Disse que não irá a Tóquio, em 2020, porque já cumpriu seu papel, de nove vitórias em nove finais olímpicas.

O futuro está em nomes como Simone Biles, a encantadora ginasta americana que, na primeira Olimpíada, já entrou para a história: quatro ouros e um bronze, e na nadadora Katie Ledecky, a única atleta desta edição a quebrar dois recordes mundiais em provas diferentes e, além disso, somar quatro ouros e uma prata.

O futuro dos Jogos Olímpicos está na valorização de seu lema mais antigo: em todas as imagens que ficam do esforço, do sacrifício, da superação, o importante é competir. Viver intensamente essa celebração da humanidade.