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Hypólito e Nory fazem dobradinha no pódio de ginástica artística com a prata e o bronze no solo

Hypólito e Nory fazem dobradinha no pódio de ginástica artística com a prata e o bronze no solo

A equipe masculina de ginástica artística do Brasil fez história novamente nos Jogos Rio 2016. Depois de participarem pela primeira vez da final por equipes, os ginastas brasileiros chegaram ao inédito pódio na prova individual do solo e em dose dupla

Diego Hypólito conquistou a medalha de prata com 15533 pontos. Logo atrás, com 15433, Arthur Nory ficou com o bronze. O primeiro lugar foi do britânico Max Whitlock  com 15.633 de nota. Hypólito, de 30 anos, e Arthur, de apenas 22, empolgaram o público presente na Arena Olímpica do Rio com suas apresentações.

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Com o incentivo da torcida brasileira presente, os atletas ficaram bastante emocionados com o resultado. Eles choram muito ainda à espera do resultado oficial. Depois comemoraram com a bandeira do Brasil, se abraçam e pularam de alegria.

São as primeiras medalhas da ginástica masculina no solo. Até o Rio 2016, o ouro de Arhur Zanetti, em Londres 2012, era a única medalha do país até o momento.

O Brasil deu show na final do solo e garantiu dobradinha na ginástica artística com as medalhas de prata e bronze nos Jogos Olímpicos do Rio. Diego Hypolito fez uma apresentação consistente, voou o mais alto que pôde e fez bonito. Ainda sem saber a nota, deixou o tablado em êxtase. O abraço no técnico Marcos Goto foi fruto de muita gratidão por reencontrar o alto nível. Vibrou e muito, teve o nome gritado pelas arquibancadas. O telão flagrou o brasileiro roendo as unhas de ansiedade durante a apresentação dos concorrentes.

O japonês Kohei Uchimura já tinha ficado para trás após sofrer uma penalidade e totalizar 15,241. A ponta durou menos do que ele gostaria, Diego foi logo ultrapassado pelo britânico Max Whitlock por apenas um décimo (15,633). O coração continuou batendo forte até o fim. Foi então a vez de outro brasileiro entrar em cena. Nory executou sua série sem falhas e anotou 15,433. Saiu comemorando o seu melhor desempenho na Olimpíada. Independentemente do resultado, a boa apresentação já era uma conquista para ele,

O norte-americano Jacob Dalton era uma grande ameaça, mas falhou, assim como o japonês Kenzo Shirai. O campeão mundial no aparelho sofreu uma queda e ficou atrás dos líderes, em 4º lugar (15,366). O último a entrar no tablado foi Sam Mikulak, dos Estados Unidos. O ginasta, que havia se classificado em primeiro lugar, não segurou a pressão e foi o último colocado entre os oito finalistas, com a pior nota (14,133).

Na classificatória, Diego Hypolito já havia obtido bom desempenho e mostrava que poderia chegar ao pódio. Com a nota 15,500, ficou em 4º lugar na preliminar e voltou a ter esperança. Já Nory estava em 9º e se beneficiou da regra que limita a dois ginastas por país para garantir a vaga na final e mostrar ao mundo o seu talento. Na fase preliminar, os norte-americanos Sam Mikulak (15,800) e Jake Dalton (15,600) foram os mais consistentes, seguidos do japonês Kohei Uchimura (15,533). O britânico Max Whitlock havia feito a mesma pontuação de Diego e estava na cola. Com a pontuação descartada, a final deste domingo contou uma outra história, com desfecho ainda melhor para os brasileiros.